As aulas começaram há duas semanas. O meu filho não teve ainda qualquer aula de língua portuguesa. Descodificando: em 15 dias não teve 6 horas de aulas das doze mensais previstas, precisamente daquela disciplina que é a única susceptível de lhe facultar as ferramentas necessárias para poder entender e expressar-se convenientemente também noutras disciplinas.
A professora tem direito a faltar, há-de ter as suas justificações. Mas como é que é possível que não existam mecanismos de colmatar faltas sucessivas de professores sobretudo em disciplinas nucleares?
Por outras palavras, a justificação ou não das faltas da professora são problema do Ministério ou da Escola; a manifesta falta de justificação do Ministério para que estas questões não se resolvam com a maior celeridade são problema meu, enquanto encarregado de educação - que, por definição, é aquele a quem compete velar para que o seu educando receba um nível adequado de conhecimentos e educação em geral.
Mas para já, aguardo. Só a antecipação das múltiplas justificações burocráticas já me cansa...
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