Do murro no estômago

Há quem amarrote relações de 20 anos, como se as tivesse vivido apenas um dia. Há quem se despeça de relações de não mais de um dia, como se as houvesse acarinhado por toda uma vida.

É simples e intuitivo. Exemplos destes percorrem muitos dos romances que lemos desde a juventude, são descritos em ensaios históricos, psiquiátricos e filosóficos, nos filmes que devoramos, acontecem na vida real aos nossos amigos, parentes, vizinhos...

Espantoso é que esta evidência, que as probabilidades estatísticas comprovam hoje em dia à exaustão, só faça sentido depois de um bom murro no estômago.

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