O sms chegou, inesperado:
fiz uma asneira.
Ao menor sinal de desamor do A.,
liguei ao C. que insistia que me amava.
O C. largou aquela a quem dizia que amava
e correu para mim, a quem amava.
Cai o pano:
o desamor não era desamor,
era, afinal, uma coisa própria do amor.
O C. está sem aquela a quem dizia que amava,
aquela que se pensava amada, sem o C.,
eu sem o C. que, afinal, não amava
e sem o A., a quem amava.
E o A., que me amava, sem mim.
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