Parabéns, Obama. Sem mais.

É justo que o reconheça agora porque, de entre todas as pessoas minhas conhecidas, creio que fui das mais cépticas quanto ao potencial providencial de Obama.

Conseguir a aprovação, num Congresso por definição e desde sempre avesso a tal, de uma reforma da saúde que permita a cobertura de cuidados médicos a 95% da população do país, sendo certo que, até agora, eram simplesmente negados a cerca de 40 milhões de norte-americanos, é obra de saudar.

É mesquinho regatear elogios. Pelo que eles aqui ficam, abstendo-me mesmo daquela nota venenosa que nós, os cépticos - que prezamos ter sempre a última palavra, aquela que, inevitavelmente, nos dará razão mais cedo ou mais tarde - fazemos tantas vezes questão de deixar cair, para nunca perdermos a face.

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