Brincando com o/s interesse/s


Há pessoas interessadas. Há pessoas interessantes. Há pessoas que não são interessadas, nem interessantes. Há os que parecem interessantes, mas não têm interesse nenhum. Há aqueles de quem se fala sem percebermos o interesse. Há os que já não nos interessam e os que ainda não nos interessam. Há os que simplesmente não interessam para nada, nem a ninguém. Há os que se interessam por tudo e os que não se interessam por nada. Há os que se interessam por causas, e os que interessam às causas. Há aqueles por quem nem as causas se interessam. Há causas com interesse e causas sem interesse nenhum. Há causas com interesses por trás, e sem interesses por trás. Há quem perceba os interesses em causa, e quem só olhe aos interesses em causa. Há conjugações de interesses e divergências de interesses. Há a tolerância aos interesses e o interesse na tolerância aos interesses. Há quem se rebele contra os interesses. Há os interesses instalados e os interesses visados. Há os interesses sempre considerados, e os eternamente esquecidos. Há interesses velados, e os finalmente revelados. Há os grandes interesses e os pequenos interesses. Há interesses simulados. Há o poder dos interesses, e a força dos interesses. E por aí em diante. Agora, adeus, que há coisas que têm interesse, e outras que não têm interesse nenhum.

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