Não quero parecer profunda,
nem inóspita,
nem breve,
nem calada,
porque sei que não há poema que te alcance,
espírito que te molde
ou pedra que te mate.
Serei, portanto, superficial e calorosa,
imitação frívola do que sou, rebelde de mim mesma...
serei tudo isso e o que mais desejes,
para que num qualquer dia de Maio nado e morto sem remorsos,
melhor logres rejeitar-me.
2 comentários:
lindíssimo, amiga. Pena que não possa levá-lo para o A&OD, ou será que posso?
Gosto que gostes, faz-me muito feliz. Obrigada. A mim doeu-me e foi terapêutico, a um tempo. Quanto ao resto, pois...não, claro. É contra a minha religião, como sabes :-)
Enviar um comentário