Obama recebeu anteontem o prémio nobel da paz. Hoje, ao ler no Público que terá dito, no seu discurso de agradecimento, que considerava o prémio como um incentivo para as mudanças que iniciou, não pude deixar de recordar uma impagável tira de Quino, constante de um dos seus clássicos livros da colecção «Mafalda».
Comentava, assim mais ou menos, o egocêntrico e filosófico Miguelito: - Pergunto-me porquê que só dão nomes de ruas a pessoas que já morreram. Como pretendem, assim, incentivar-me?
Procurando esta tira que, aliás, nem encontrei, naqueles velhos e já estraçalhados livros, deparei-me com uma outra, em que o mesmo Miguelito, esfuziante, gritava perante a proposta da Mafalda de brincarem a qualquer coisa: - Brinquemos a qualquer coisa! Seria óptimo, vamos?!!
A um, sim, é óptimo, mas a quê? em uníssono da Mafalda e da Susaninha, responde enfastiado: - Sei lá! Desde quando é que nós, os entusiastas, temos de dar soluções?
2 comentários:
eh, eh, eh! nem mais. ninguém, nem mesmo o próprio, percebem este nobel.
É...acho que ele estava com cara de quem ficou com a melhor nota da turma num teste integralmente copiado: não posso dizer que copiei, mas também não me sinto bem com esta nota ;))
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