Fui ao oftalmologista. Andava/ando com algumas dificuldades de visão, quase indefiníveis.
Escolhi um supra-sumo, na expectativa de não ouvir o que receava, isto é, que não era um caso para si e assim me ver remetida, com pesarosa carta de recomendação, ao famoso Dr. House (parece que é um síndroma que atacou a população portuguesa: todos achamos que nenhum médico vai detectar estranha doença que nos atacou, mesmo que ela conste das primeiras páginas dos manuais dos estudantes do primeiro ano de medicina...porque não havia eu de partilhar desta estimulante sintomatologia?).
Afinal, ouviu-me com um ar vagamente trocista e diagnosticou: olhos secos, tem de usar lágrimas artificiais. E lá ando eu, de lágrimas fabricadas, a chorar à força.
Enfim, antes isso que não precisar delas por andar a chorar pelos cantos, feita uma inenarrável Madalena arrependida.
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