Caríssimo Senhor Fernando Pessoa:
Poesia é poesia e eu, que o admiro, não seria pessoa para o contradizer, não fossem as evidências.
Permita-me, portanto, que o desafie: leia, por quem é, esta carta e depois esta.
Não altere o seu poema. Está muito bem como está, seria assim como alterar um texto da Bíblia, ou seja um «sacrilégio». Mas, em consciência, diga-me se depois disto mantém que «as cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas».
(em jeito desajeitado de homenagem ao amor de dois doces amigos que escrevem cartas de amor que não são ridículas e que as partilham connosco...).
5 comentários:
Ohhhhhhhhhhhhh! Tão lindo!És uma linda, linda, linda, linda. Obrigada.
Sabes que eu sei que a minha carta de amor é ridícula, mas, como o belo Perseu usa dizer que ouvia nos filmes dos anos 30: mas eu gosto dele! ;-)
Obrigada, amiguinha. Um beijo repenicado.
I beg your pardon?!..tu pensas que se eu achasse que era ridícula a colocava no MEU blogue, confrontando o monstro sagrado do FP? Rewind, sff :))).
Não minha querida, não é ridícula. É adorável. E a dele idem, idem.
(Isto só tem um problema. Vocês publicam estas coisas, aumentam a fasquia das expectativas dos amantes e, qualquer dia, começam as recriminações: não me escreves cartas como aquela, pudera, também não recebo nenhuma como a outra...um sarilho)
Eu, para mim, está decidido, menos que isto...no way!!! hehehe.
vou dormir... bj
É só para deixar a expressão do sorriso :)
Registado, Paulo ;))
Eu queria muito deixar um comentário ridículo, mas só me sai "oooooooooooh!" :o)
Beijinho, linda.
Enviar um comentário